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se morrer na praia

É, eu quase não existo sem ti.
Já me disseram que o oceano só é sublime com o luar, que as nuvens só existem quando há chuva, que viver sem um amor não é viver…
Também já li muitas coisas que me fazem lembrar de ti, engraçado que com tanta coisa má que me fizeste, eu só levar comigo as boas, tem piada não tem? Na verdade já estou com a dor amenizada, já me estou a habituar à tua ausência constante. Quase não faz diferença, quer dizer, só as coisas boas fazem.
Estou perdida, só tu sabes em que mar me encontrar.
Eu entreguei-me a ti de forma espontânea e tenho-te a dizer que me fazias extremamente bem com um abraço apertado, um beijo na testa e um amo-te murmurado ao ouvido.
Agora que estou longe de ti, conto todos os minutos para te voltar a ver… Olho para a entrega das ondas ao mar, e da mesma forma que as ondas pertencem ao mar, eu pertenço-te ! Mesmo que queiras estar sozinho, mesmo que queiras ser só tu para o resto da vida, eu vou pertencer-te sempre. Os meus pensamentos são teus.
Tu fascinas-me, completas-me.
É, eu quase que não existo sem ti.
A nossa relação sempre foi composta por momentos bons e momentos maus, mas aMAR é assim. Um dia está tudo calmo e sereno, noutro está desgostoso e ferido.
Quero fazer morada nos teus pensamentos, assim como tu fazes nos meus.
Encontrar-te foi das melhores coisas que me aconteceram.
Amo-te ao extremo.
Não, não me chames de calma. Calmo é o mar, eu só sou o reflexo. Só te dei hipótese de recomeço, estava tudo a ir tão bem, como é tão doce olhar para o mar, melhor que isto só pode ser morrer… principalmente na praia.

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