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opto pelo secretismo *


Mais uma noite em branco, na qual eu me encontro desaparecida, ressentida, dorida… Só queria sussurrar-te isto ao ouvido:
- Eu quero mesmo cuidar de ti, é o que eu mais desejo. És a mais maravilhosa peça de porcelana que define o (nosso) amor. Eu tenho medo que te quebres. Por isso, eu quero ter muito cuidado contigo, connosco… mas calma… dá-me tempo. Tu és um menino selvagem, eu sei disso. Sabes? Eu levo sempre os teus olhos comigo, levo-te sempre nas palmas das minhas mãos. Está frio, e eu trago a tua pele à minha, aquecendo-me. Eu adoro-te, contigo eu já nem sei quando é que sou eu ou és tu, até acho que somos os dois à mistura. Deixa-me amar-te assim.
Dizia-lhe isto… Lia-lhe o pensamento, limitava-me também, a ler-lhe a minha bem alto, dizia-lhe como a minha mente me leva a sentir os seus beijos super carinhosos no meu pescoço, a vontade de carregar na pausa do momento, a toda a hora.
Eu já lhe disse um monte de coisas durante estes meses, coisas que podiam ser ditas no sabor de um beijo… que eu faria se não fosse tão insegura.